Apolo - deus do Sol

 




A representação mais comum de Apolo é de um homem nu, jovem, bonito e brilhante, na qual remete a ideia de ser o próprio Sol. Seus objetos tradicionais são o arco de prata, a lira, o ramo de louro e a palmeira.

Filho de Zeus e Leto, Apolo nasceu na ilha de Delos, quando sua mãe se escondia de Hera, da esposa de Zeus. Foi irmão gémeo de Ártemis, a deusa da caça, da magia, do deserto e dos animais selvagens. Além disso, Apolo era irmão de Hermes, Hefesto, Ares e Atena.

Assim que nasceu, ele foi alimentado com néctar dos deuses e ambrosia. O alimento o transformou diretamente de bebé para homem. Com apenas um ano de idade, ele derrotou a serpente píton, que tentava atacar sua mãe.

Auxiliou os troianos na Guerra de Troia salvando em várias ocasiões, os guerreiros Eneias, Glauco e Hector. A sua força ajudou a destruir as muralhas de Troia e por seu intermédio, Paris conseguiu acertar com uma flecha o calcanhar de Aquiles, derrotando-o.

Em sua homenagem, coroas de louros foram atiradas aos seus pés. O louro é, ainda hoje, a representação do triunfo nos jogos olímpicos.

Apolo foi pai de muitos deuses, entre eles Aristeu e Asclépios, embora não tenha tido muita sorte no amor. Teve diversos envolvimentos amorosos tanto com mulheres, quanto com homens.

Uma de suas histórias de amor mais emblemáticas é com a ninfa Dafne, filha do rei Peneu.

Como Apolo era um ótimo deus arqueiro, ele desafiou o deus Cupido do amor, afirmando que as suas flechas eram mais poderosas que as dele.

Para provar seu poder, Cupido acerta no seu coração com uma flecha de ouro, que o levou a amar perdidamente Dafne. Por sua vez, a Dafne, atirou uma flecha de chumbo e como consequência, ela passou a repudiar Apolo. Assim, Apolo foi desprezado por Dafne, que contrariada pelas suas constantes investidas, pediu para seu pai, Peneu, que a transformasse num loureiro.

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