Atlas, Titã que sustenta o céu

 



Na mitologia grega Atlas era irmão de Epimeteu, Prometeu e Menoécio e filho de Jápeto, que por sua vez era filho de Urano e Gaia. Esta figura mitológica também era chamada de Atlante e fazia parte do grupo de titãs que foram condenados por Zeus. O castigo de Atlas era de sustentar a abóbada celeste nos ombros por toda a eternidade.

Atlas era um titã, e fazia parte de uma geração de seres desproporcionais e monstruosos que representavam as forças da natureza que trabalhavam no preparo da Terra para chegada da vida humana.

Foi casado com a oceânide Pleione e teve com ela sete filhas conhecidas como Plêiades. Atlas também era pai de sete ninfas denominadas Hespérides, que representam a força da fertilidade da natureza.

Atlas juntou-se aos outros Titãs que representavam as forças do caos, com a finalidade de conseguir o poder supremo do mundo. A ideia era atacar o Olimpo e travar um combate com Zeus e os seus defensores que, por sua vez, eram forças do cosmo.

Ele participou ativamente da batalha que ficou conhecida como Titanomaquia. Nessa batalha o triunfo foi de Zeus e dos deuses do Olimpo.

Como punição aos derrotados, Zeus enviou todos os Titãs para o Tártaro, com exceção de Atlas, para o qual preparou um castigo especial. Zeus determinou que os outros titãs seriam eternos escravos dos sentidos e da matéria, tornando-se a antítese da espiritualização. Para Atlas ficou o castigo de sustentar o céu para sempre sob os seus ombros. Desde então, seu nome passou a significar “sofredor” ou “portador”.

Quando Atlas já se conformava com sua eterna punição, uma coisa inesperada aconteceu e finalmente ficou livre. Após libertar-se, Atlas passou a habitar o reino das Hespérides, que são as ninfas do poente. Lá eram plantadas as maçãs de ouro, também conhecidas como os pomos dourados. Esses frutos foram o presente de matrimónio oferecido por Gaia a Zeus e Hera.

Estes frutos tinham o poder de conferir a imortalidade para quem comesse e deveriam ser muito bem guardados. Desta forma foram deixados sob a vigilância de um dragão de cem cabeças, Ladon.

Hércules, num dos seus doze trabalhos, tinha a tarefa de colher algumas maçãs do pomar das Hespérides e entregá-los a Euristeu. Mas ele sabia que, mesmo sendo um semideus, era uma tarefa quase impossível. Foi então que Hércules fez a proposta de trocar de posições durante alguns minutos para Atlas colher os frutos. Quando o titã retornou, Hércules pediu que ele voltasse a segurar o céu enquanto guardava as maçãs, e fugiu.

De acordo com outra versão, após Atlas entregar as maçãs, surgiram os “Pilares de Hércules” e ele foi libertado do seu fardo. O titã tornou-se o guardião desse monumento, que passou a ser o responsável pela sustentação.

Sobre os pilares que serviam de passagem para Atlântida, também foi colocado o Estreito de Gibraltar. Justamente por isso que as cordilheiras norte-africanas receberam o nome de Cordilheiras de Atlas.

Tempos depois, Atlas tornou-se o primeiro dos reis da cidade a qual o nome deriva-se de seu nome, Atlântida. Outro fato importante é que ele nomeou o oceano Atlântico por ser o senhor das águas e do Mar Mediterrâneo.

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