Esfinge de Tebas

 



A Esfinge era descrita de várias formas diferentes, mas foi popularmente conhecida com corpo de leão, peito e cabeça de mulher, asas de águia e segundo alguns, uma cauda de serpente. Havia apenas uma esfinge na mitologia grega, considerada um demónio de mau agouro, azar e destruição. Essas criaturas eram tidas como traiçoeiras e impiedosas, as pessoas que não conseguiam responder seu enigma sofriam um destino bem comum nos contos e histórias mitológicas, eram mortos e totalmente devorados por esses monstros.

A sua lenda conta que foi enviada pelos deuses Hera e Ares para punir um crime antigo na cidade de Tebas. Lá, ela caçava os jovens da terra, devorando todos aqueles que não conseguiram responder o seu enigma, conhecido como O Enigma da Esfinge.

O Enigma da Esfinge é um dos mais famosos quebra-cabeças de todos os tempos: Ela dizia 

‘’Decifra-me, ou devoro-te’’. – Qual o ser que pela manhã tem quatro pés, ao meio dia tem dois, e a noite tem três?

A esfinge ficava na porta da cidade de Tebas, mostrava seu enigma a todos os viajantes que ali passavam, quem não conseguia responder, ou errava a resposta, ela espremia-o, estrangulava-o e devorava-o. Até que um dia, o rei de Tebas ofereceu a realeza para quem conseguisse destruir o monstro, e um jovem chamado Édipo respondeu correto ao enigma. A resposta era o ‘Homem’ que quando novo, engatinhava, quando cresce anda com dois pés, e por fim, apoia-se a uma bengala na velhice que seria representado pela noite. A Esfinge ficou furiosa, e matou-se, dizem que ela se atirou de um precipício, e outra lenda diz que ela se devorou a si própria.

Esfinges eram populares na arte antiga, especialmente para estrelar jarros e tumbas esculturais sobre os túmulos de homens que morreram na juventude. Esfinges decorativas também aparecem nas procissões de animais em vasos gregos arcaicos, muitas vezes ao lado de leões, aves e de sereias.

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