Teia - Mãe da Inspiração Divina
Teia, na mitologia grega, era uma titânide, filha de Urano e Gaia. Desposou Hipérion, seu irmão, e deu à luz as divindades Hélio, o deus do Sol, Selene, a deusa da Lua, e Eos a deusa do amanhecer.
O nome da deusa pré-helénica da luz, mãe dos luminares e da aurora ficou conhecido como simplesmente Thea, equivalente de Deusa.
Apesar da sua importância arcaica, nada ficou registado sobre o seu culto ou mito; assim como outras antigas deusas gregas. Ela foi substituída pelas divindades dos invasores indo-europeus permanecendo oculta nas brumas dos tempos.
Sabe-se apenas que Ela fazia parte da raça antiga dos Titãs, sendo filha de Urano, o deus celeste e Gaia, a Mãe Terra, irmã de Tétis, Dione, Fibe, Mnemosine, Rhea e Témis. Reverenciada como Senhora da Luz – Aetra ou Thea-, regente do céu claro, do éter (aithre) e da luz dos olhos (thea), era também honrada como Eurifessa, “a toda resplandecente”, regente do brilho do ouro, da prata e das pedras preciosas.
Da sua união com Hipérion, o deus da luz, nasceram três filhos luminosos: Hélios, o Sol, Selene, a Lua e Eos, a aurora.
Reverenciada como Ichnaea, “Aquela que descobria” ou Theia, “Mãe da inspiração divina” (theiazô significava divinação ou profecia), Thea tinha um templo oracular em Tessália, assim como as suas irmãs, também deusas oraculares, tinham os seus: Phoebe em Delphi, Mnemosine em Lebadeia, Dione em Dodona e Témis desfrutando de todos estes altares.
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