Anfisbena


 

Palavra grega que significa "que vai em duas direções", "amphis", que significa "ambos os caminhos", e "bainein", que significa "ir". Também é chamada de Mãe das Formigas devido se alimentar de formigas e de cadáveres humanos.

A Anfisbena nasceu do sangue, que escorreu do corte da cabeça da Górgona Medusa, quando Perseu voou por cima do Deserto da Líbia. Além da Anfisbena o sangue de Medusa gerou outras serpentes mortíferas. 

A primeira Anfisbena alimentou-se dos soldados caídos do exército de Cato que marchava através do deserto. Por ter uma cabeça adicional na ponta da sua cauda, ao depositar seus ovos na areia quente, ela os vigia com uma cabeça e dorme com a outra.

Ela é descrita como uma cobra venenosa com garras de pássaro, asas de morcego e dona de chifres. Contudo, os desenhos Medievais muitas vezes representam-na com dois ou mais pés escamosos, em particular pés de frango e asas emplumadas.

Na simbologia a Anfisbena representa a ambivalência da angústia e do terror. Muitos relatos da Anfisbena dizem que os seus olhos são incandescentes como a luz de velas ou como um relâmpago, e que enquanto houvesse a lua cheia o contato com olhos dela era fatal. Ela conseguia nadar, escavar, atingir grandes velocidades e hipnotizar as suas vítimas.

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