Cavalo de Troia

 



O Cavalo de Troia foi um grande cavalo de madeira, construído pelos gregos durante a Guerra de Troia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada de Troia, cujas ruínas estão em terras turcas. 

Tomado pelos troianos como um símbolo da sua vitória, foi carregado para dentro das muralhas, sem saberem que no seu interior se ocultava o inimigo. À noite, guerreiros saem do cavalo, dominam as sentinelas e possibilitam a entrada do exército grego, levando a cidade à ruína. 

A história da guerra foi contada primeiro na Ilíada de Homero, mas ali o cavalo não é mencionado, só aparecendo brevemente na sua Odisseia, que narra a acidentada viagem de Odisseu de volta para casa.

O cavalo é considerado em geral uma criação lendária, mas não é impossível que tenha existido realmente. Pode, mais provavelmente, ter sido uma máquina de guerra verdadeira transfigurada pela fantasia dos cronistas. 

Seja como for, revelou-se um fértil motivo literário e artístico, e desde a Antiguidade foi citado ou reproduzido vezes incontáveis em poemas, romances, pinturas, esculturas, monumentos, filmes e de outras maneiras, incluindo caricaturas e brinquedos. 

Várias reconstruções conjeturais do cavalo foram feitas em tempos recentes. Tornou-se também origem de duas conhecidas expressões idiomáticas: "cavalo de Troia", significando um engodo destrutivo, e neste sentido denomina atualmente uma espécie de vírus de computador, e "presente grego", algo recebido aparentemente agradável mas que acarreta consequências devastadoras.


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