Graças - Deusas do Banquete
As Graças (ou Cárites), na mitologia grega, são as deusas do banquete, da concórdia, do encanto, da gratidão, da prosperidade familiar e da sorte, ou seja, das graças. Eram normalmente consideradas filhas de Zeus com Eurínome. Porém, outras versões do mito colocam-nas como filhas de Zeus com Eunômia, filhas de Dioniso, de Hera, e até do deus-sol, Hélio.
Homero escreveu que elas faziam parte da comitiva de Afrodite, acompanhando a deusa a todos os lugares. Dotadas de beleza e virtudes, também acompanhavam Hera, e eram dançarinas das festas no monte Olimpo. Também eram identificadas com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música. Ao que parece, o seu culto iniciou-se na Beócia, onde eram consideradas deusas da vegetação.
O nome de cada uma delas varia nas diferentes lendas. Na Ilíada de Homero aparece uma só Cárite, Aglaia. Apesar das variações regionais, o trio mais frequente é:
- Tália - a que faz abrir as flores.
- Eufrosina - o sentido da alegria; esposa de Hipnos.
- Aglaia - a claridade; esposa de Hefesto.
Embora pouco relevantes na mitologia greco-romana, a partir do Renascimento as graças tornaram-se símbolo da idílica harmonia do mundo clássico. Nas primeiras representações plásticas, elas apareciam vestidas. Mais tarde, contudo, foram representadas como jovens desnudas, de mãos dadas.
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