Moros - Deus da Sorte e do Destino



Segundo a mitologia grega, Moros era o deus do destino e da sorte, mas também era o deus das criaturas do tártaro e da morte. A sua personificação era uma entidade cega.

Hesíodo, na Teogonia, afirma que Moros era filho de Nyx e por isso foi considerado um Daemon.

Por ser cego e, ao mesmo tempo, responsável pelo destino, o seu caráter é definido principalmente pela inevitabilidade. Assim sendo, tanto os mortais quanto os deuses estão subordinados a ele.

Na história grega, Moros era quase sempre representado tendo a terra aos seus pés, numa mão uma estrela e na outra um cetro, demostrando toda a sua superioridade.

Noutras representações Moros também aparecia com uma roda que fica debaixo de uma rocha, preso por correntes e com duas cornucópias. Essa imagem representa tanto sua sorte como também a sua inflexibilidade.

De tão fatal e inevitável que é o Destino, nem mesmo Zeus pode escapar do que ele predestina e dos acontecimentos que ele dita.

As leis de Moros estão todas escritas num grande livro que pode ser lido, somente de forma escura, através dos oráculos.

Moros, que também pode ser chamado de Aeon, que significa tempo eterno, é considerado o marido de Ananque e também o pai das moiras, que também controlam o destino.

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